Patrimônio histórico de Campina Grande: esquecimento ou omissão?
sábado, 7 de agosto de 2010
Caminhar no centro histórico de Campina Grande (Tombado pelo IPHAEP em 2002) tornou-se um exercício de paciência, principalmente no tocante a readaptação da visão (se é que pode acontecer isso com certa rapidez). É simplesmente assombroso o processo de esquecimento dos órgãos públicos fiscalizadores no tocante ao que ainda resta do centro histórico da cidade. Ou seria pura omissão?
Finalmente, qual é a função de um centro histórico? Qual a função de um tombamento? Qual a função do órgão fiscalizador?
Uma edificação histórica que vai ao chão é parte da história de um povo (de uma época) que desaparece sem deixar vestígios.
Enfim, faz-se necessário que medidas emergenciais sejam tomadas para estabilizar, manter o que ainda resta do patrimônio histórico/arquitetônico de Campina Grande.
Necessariamente, preservar o patrimônio não é barrar o progresso, mas é desenvolver atividades sustentáveis que preserve traços do passado e caminhe para o futuro.
Tombar uma área implica, acima de tudo, em pensar o que fazer e como fazer para a preservação do bem material tombada e não, meramente, deixar que o tombamento fique apenas no papel e entregue ao Deus Dará.
Prof. Dr. Juvandi de Souza Santos
Historiador/Arqueólogo